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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jorge Amado: da Bahia para o mundo


Jorge Amado nasceu na cidade de Ilhéus, em 10 de agosto de 1912, mas foi registrado em Itabuna. Porém um surto de varíola faz com que a família deixe a cidade e volte para Ilhéus, onde passou a maior parte de sua infância. Aos sete anos é alfabetizado por sua mãe e depois começa a frequentar a escola de D. Guilhermina, vindo depois para Salvador, estudar no Colégio Antônio Vieira, em regime de internato. Uma redação sua, intitulada "O Mar", rendeu-lhe elogios e fez com que o padre Luiz Gonzaga Cabal passasse a lhe emprestar livros.

Participou da Academia dos Rebeldes, um grupo literário formado também por Clóvis Amorim, Guilherme Dias Gomes, João Cordeiro, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Aydano do Couto Ferraz, Emanuel Assemany, Sosígenes Costa e Walter da Silveira. Eles publicavam suas obras nas revistas "Meridiano" e "O Momento", que eles mesmo fundaram. E, nas palavras de Jorge o grupo fazia "uma arte moderna sem ser modernista".

Em 1929, começa a trabalhar em “O Jornal” onde publica, sob o pseudônimo de Y. Karl, a novela "Lenita", escrita em parceria com Dias da Costa e Edison Carneiro, que assinavam como Glauter Duval e Juan Pablo.

Na faculdade, foi cursar direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse momento de sua vida Jorge estava sempre em contato com discussões de política e arte, bem como com o movimento comunista, com o qual se envolveu. Além disso, nesse momento de sua vida, ele conheçeu Vinicius de Moraes, Otávio de Faria e outros importantes nomes da literatura.

Em 31, a Editora Schimidt publica "O país do carnaval", que foi sucesso de público e recebeu muitos elogios dos críticos. E em 33 publica "Cacau", fruto de uma viagem a Piangi, que teve suas duas mil tiragens esgotadas em apenas um mês. Empolgado com a leitura de "Caetés viaja até alagoas para conhecer o autor, Graciliano Ramos, com que trava uma amizade que dura até a morte de Graciliano. Conhece também José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima.

Por volta de 35, Jorge escreve para o jornal "A Manhã" da ANL, e vai ao Uruguai e à argentina cobrir a viagem do presidente Vargas. "Cacau" é publicado em Buenos Aires e em Moscou, sendo que na última é também publicado "Suor"

Em 38 é preso pela primeira vez, no Rio, acusado de participar da Intentona Comunista. solto, viaja pela América Latina e EUA. E, enquanto está fora, é lançado no Brasil "Capitães da areia".Quando chega ao Brasil, é avisado do golpe de Getúlio Vargas, e foge para Manaus, mas lá é preso. 1694 exemplares de "O país do carnaval", "Cacau", "Suor", "Jubiabá", "Mar morto" e "Capitães da areia" foram queimados pelos militares.

Entre as décadas de 40 e 50 Jorge viveu exilado entre a Argentina, Uruguai, Paris e Praga. E foi em janeiro de 45 conhece Zélia. Em junho vão morar juntos. E, no mesmo mês ele, ao lado de Pablo Neruda,  participa do comício de Luís Carlos Prestes no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. No ano seguinte conhece Pierre Verger, que veio para Bahia depois de se apaixonar pela leitura de "Jubiabá". jorge e Pierre se tornam amigos íntimos.

A extinta TV Tupi adaptou "Gabriela" para a TV e a Metro Goldwin Mayer comprou os direitos para adaptar ao cinema. Com o dinheiro jorge comprou, em 63, a famosa casa do rio Vermelho, na rua Alaginhas, nº 33, onde reside até falecer. Depois, ele compraria de volta os direitos da história. Jorge viveu o sonho de muitos escritores: viver unicamente do lucro de seus livros.


Depois de Paulo Coelho, Jorge amado é o escritor brasileiro mais conhecidos no mundo. Seus livros foram traduzidos em 55 países e para 49 idiomas. Na Alemanha é um dos escritores mais conhecido. E, aqui no Brasil, é o autor mais adaptados para  TV e cinema.

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